Inácio lopes da silva, casado com, Maria Betânia lopes da silva, pai de dois lindos filhos, Keilla

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simplesmente um servo a serviço do Senhor na assembléia de Deus em Paulo Afonso-Ba, pregador do evangelho, ministrando em congressos, seminários.

SERVO!

EU quero ser um servo ,só para te o prazer de te servi com alegria,pode fica aos teus pés ouvindo sua maravilhosas palavras de vida,poder derramar o meu melhor sobre ti,divulgar para o meu próximo, como e maravilhoso te servir,poder te acompanhar pelo deserto, ver com os meus olhos os milagres que operas na vidas dos necessitados , ver os mortos espirituais reviver,poder ver a tua igreja a noiva do cordeiro,pronta para o arrebatamento,que eu na qualidade de servo, posar me juntar a tantos outros servos, para profetizamos a estar nação,que este desejo comece agora enquanto você ler esta mensagem.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A simbologia dos vasos na Bíblia Sagrada

POSTED BY ELISEU ANTONIO GOMES ON 2/09/2010 08:34:00 PM WITH 14 COMMENTS
"Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós" - 2ª Corintios 4.7. 

Confira: Lições Bíblicas 1º Trimestre de 2013; Elias e Eliseu; lição 9: Há um milagre em sua casa


No original do Novo Testamento a palavra vaso “skênòs”, é usada 22 vezes, umas literalmente, outras em sentido figurado.

Literalmente, no plural, pode referir-se a bens, propriedades, móveis. No singular, é um objeto: um receptáculo, um jarro, um prato, uma ferramenta, um equipamento. Vaso é também um navio.

Neste caso, há uma referência ao navio em que Paulo viajou para Roma, navio esse que veio a naufragar (Atos 27.17). Temos também o vaso que desceu do céu, na visão de Pedro em Jope: "... um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas..."- Atos 10.11.

De tudo isto lemos no Novo Testamento: de vasos de ouro, de prata, de pau, de barro, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de mármore e de marfim. Lemos de vasos jarrões, de vasos móveis, de vasos bens, de vasos navios, de vasos sacos.

Mas há também vasos vivos. Este é o sentido figurado da palavra.

Vejamos:"Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro, uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idóneo para uso do Senhor e preparado para toda a boa obra" - 2ª Timóteo 2.20-21. 

Sublinhei alguém será barro, pois aqui já não se trata de vasos como objetos, mas de pessoas que são vasos. Tratando-se duma metáfora, se a quisermos interpretar deveremos perguntar: para que serve? Para que serve um vaso? 

Um vaso pode servir só como ornamento, só para ser visto. Mas em termos de utilidade prática, um vaso serve como recipiente, serve para conter algo, seja uma planta, um líquido ou uma jóia. Ora, o texto acabado de citar fala-nos de vasos diferentes, uns honrosos e outros desonrosos. A diferença entre os vasos reside naquilo que eles contêm. Não naquilo que aparentam.

Ao pé da cruz, no Calvário, havia um "…vaso cheio de vinagre…" (João 19.29). Esse vaso bem pode representar uma pessoa (vaso) ácida, cheia de amargura, ou seja, um "vaso de ir", em contraste com um "vaso de misericórdia" que se refere àquelas pessoas que têm dentro delas um tesouro. Esse tesouro é Jesus.

Diz Paulo: "...temos este tesouro em vasos de barro..." (2ª Coríntios 4.6-7.

Vasos de barro são pessoas frágeis, pobres, indignas. Mas pessoas essas que foram purificadas pela aspersão do sangue de Cristo (Hebreus 9.21-22), isto é, regeneradas, promovidas duma situação de vergonha e miséria a uma posição de honra e dignidade.

Estes vasos somos nós, a quem Jesus arrancou da lama, limpou e quer usar. Vasos talvez quebrados em pedaços, por uma vivência destrutiva, mas em que o Senhor reúne os fragmentos (cacos) e reconstitui o vaso, pela ação do Espírito Santo. Ele faz isso por nos amar e para nos usar.

O Senhor tem um propósito a respeito destes vasos que somos nós. Quer que sejamos Seus instrumentos "...para dar a conhecer as riquezas da Sua glória..". - Romanos 9.23-24.

Jesus foi ao encontro de Saulo e transformou a sua vida. Ao falar dele a Ananias, o mesmo Jesus disse: "Vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome aos gentios, e aos reis e aos filhos de Israel" - Atos 9.15,18. Para levar, não só para conter ou guardar. Um vaso que leva o Nome de Jesus a outros.

Quando Jesus expulsou os vendilhões do templo, não consentiu que alguém levasse algum vaso dele. Também Ele não quererá que os Seus vasos humanos, Seus servos, sejam roubados, sejam profanados, sejam desviados do fim para que os destinou. 

Na parábola da candeia, Jesus disse: "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso..." - Lucas 8.16.

E que acontece aos vasos-pessoas que Ele chamou a Si, para a Sua obra? Servem para erguer bem alto a luz de Cristo, ou para a tapar? Manifestam-se ousadamente ao lado de Jesus e dos que Ele quer recuperar, quer erguer da miséria e da solidão?

Ou envergonham-se e demitem-se?

Somos vasos. Vasos vivos. Vazios ou ocupados? E se ocupados, o que há dentro de nós? Ódio, amargura, indiferença, acomodação, egoísmo? Somos vasos cheios de nós próprios, vasos de barro cheios de barro? Que, ao contrário, sejamos vasos possuídos e habitados por Jesus, por Ele purificados e usados para ir ao encontro dos cansados e oprimidos, de todo os que sofrem e têm uma existência vazia, levar-lhes a Boa Nova libertadora, o amor activo, como instrumentos de Deus.

A

BD Lição 7: O ministério de profeta

POSTED BY PR. GENIVALDO TAVARES DE MELO ON 5/12/2014 09:45:00 AM WITH NO COMMENTS

EBD para o dia 18 de maio de 2014.

PONTOS A ESTUDAR:
I – O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.
II – O PROFETA NO NOVO TESTAMENTO.
III – DISCERNINDO O VERDADEIRO PROFETA DO FALSO.

Homens que tinham marcas de profeta e apóstolo:
David Wilkerson e Miss. Eurico Bergstén, nossos contemporâneos.







Em tempo: Penso que o dom mais difícil de ser comentado é o de profecia e o ministério de profeta; por qualquer caminho tomado encontraremos os contraditórios, porém, convém ficar na Palavra e com a Palavra e aí, vale a máxima: “Doa a quem doer...”


I – O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.

1.1 Conceito.
O autor descreve bem acerca da figura do profeta no Antigo Testamento e podemos dizer que lá, temos o começo de tudo, desses mensageiros corajosos que enfrentaram adversidades com a vida mais comprometida no período regencial, por razões fundadas na corrupção, velho e conhecido problema.

1.2 O ofício.

Não seria exagero se disséssemos que o profeta era o aviso do juízo de Deus sobre toda impiedade, porém, como descreve o autor, emitia conselhos e advertências. O profeta Jeremias descreve a atuação do verdadeiro profeta diante da resistência de Hananias, um falso profeta que o enfrentara,  Jr.28:5-9

Na condição de conselheiro e profeta das advertências, temos a figura impoluta de Natã, que acompanhou o reinado de Davi e Gade que ofereceu sentença diante do censo levantado por Davi  IISm. 24:11-14.

1.3 O profetismo.

Conhecemos a decadência de Israel, já reclamada por Isaias no capítulo primeiro e após o retorno do cativeiro, as coisas foram se complicando e entra em cena os chamados profetas menores, com um ministério de pouca expressão se comparados a Isaias, Jeremias ou Daniel, porém, contundentes nas mensagens.

  

II – O PROFETA NO NOVO TESTAMENTO.

2.1 A importância do termo “profeta” no Novo Testamento.

É importante observar com muito critério que o autor não está tratando do dom de profecia daí, referir-se ao papel fundamental deles na liderança da igreja que nos habituamos a chamar de igreja primitiva.

2.2 O ofício do profeta neo-testamentário.

Algumas citações de profetas no Novo Testamento fazem referência aos pilares do Evangelho, que tem base na palavra dos profetas do Antigo Testamento e a figura do profeta no Novo, é uma figura polêmica pelas razões que descrevo:

A) Em plena dispensação da graça, levanta-se Ágabo (Atos 11:28) e prediz grande fome, mas, essa figura de profeta cessou, pois, as maiores profecias e fechadas, estão nas páginas sagradas com relação a todos os acontecimentos que definirão o final dos tempos, as guerras, as fomes as doenças e etc. Isto não significa que Deus não possa usar alguém para prevenir de algum acidente.

B) Atos 11:27 declara que desceram de Jerusalém para Antioquia, alguns profetas e entre eles, Ágabo que prediz a prisão de Paulo, Aos 21:10-11.

O profeta de Ef. 4:11 ainda subsiste na igreja pela graça do Senhor, porém, não anda por aí pregando a “autoridade apostólica e profética”.


2.3 O objetivo do dom ministerial de profeta.

Como disse na lição anterior, volto a repetir; a igreja não ordena ninguém para o exercício do ministério de profeta.

O ministério de profeta reveste o servo de Deus para pregar com autoridade profética, revelando segredos do coração, admoestando ou consolando com autoridade sentida pela igreja. O servo de Deus que sente essa autoridade, não se jacta pelo reconhecimento das palavras pregadas com autoridade; essa é a diferença entre o que de fato é e o que dizem ser.

III – DISCERNINDO O VERDADEIRO PROFETA DO FALSO.

                          
3.1 Simplicidade x arrogância.
Lembro-me de um pastor que arrogantemente falou aos ministros presentes na reunião, uma palavra de censura colocando-se como exemplo; depois disso, a queda foi fragorosa.

A arrogância ou a simplicidade são percebidas pelo tom de voz; pode-se perceber também quando alguém se sentido importante, trata seus pares com desprezo.

A arrogância tem sido a marca de muitos pregadores.

3.2 Pelos frutos os conhecereis.

Conhece-se o homem não pelo que ele diz ser e sim, pelo seu viver. Os frutos revelam a qualidade do produto. A Palavra de Deus nos dá elementos para avaliar os que dizem ser alguma coisa e isto não é pecado. Ap.2:2.

3.3 Ainda sobre o falso profeta.

Não se deve aplaudi-lo pela eloquência que sempre possuem de sobra. O homem esperto e eloquente faz muito estrago e é preciso identifica-lo e afasta-lo por ser um perigo real para a igreja do Senhor.

Infelizmente, muitos “falsos profetas” são contratados para pregar em nossas igrejas e aplaudidos; sendo esta a razão do aparecimento cada vez maior dos que falam “em nome do Senhor”  e que enriquecem a custa da simplicidade do povo de Deus.

É inegável que há homens direitos que vivem do expediente de pregar em igrejas, que precisam ser ajudados; o que não pode é se usam esse expediente para fugir do labor diário.

Nm. 11:29 “E disse-lhes Moisés: Queria que todo o povo de Deus fosse profeta...”.

FLÁVIO JOSEFO

Quem teria sido Flávio Josefo? Um escritor, um historiador, um novelista, um romancista ou um jornalista? Nestas indagações apenas uma está corretíssima. Flávio Josefo viveu na época de 37 a 100 depois de Cristo. Ele foi um historiador judeu, que escreveu suas principais obras em grego. Muitos sábios manifestam sua surpresa por não encontrar no historiador Josefo o menor vestígio a respeito de Jesus cristo, pois todos concordam hoje que a breve passagem em que trata de Cristo em sua História foi interpolada. As principais obras de Flávio Josefo são: “As antiguidades judaicas e A guerra judaica”. As duas tratam dos acontecimentos dos últimos séculos antes da era cristã e do primeiro século de nossa era (NovoTestamento). 

Os cristãos, por meio de uma dessas fraudes chamadas piedosas, falsificaram grosseiramente uma passagem de Josefo. Atribuem a esse judeu tão obstinado em sua religião, quatro linhas ridiculamente interpoladas, e no final dessa passagem acrescentaram: ”Era o Cristo, O quê! Se Josefo tivesse ouvido falar de tantos acontecimentos que surpreendem a natureza, ele só teria dado um valor de quatro linhas na história de seu País! O quê! Esse judeu obstinado teria dito: “Jesus era o Cristo. Oh! Se tivesse acreditado que era o Cristo, teria sido cristão.

Que absurdo fazer Josefo falar como cristão! Como ainda se se encontra teólogos tão imbecis ou tão insolentes para tentar justificar essa impostura dos primeiros cristãos, reconhecidos como fabricantes de imposturas cem vezes mais graves (Esta observação foi dada pelo grande Voltaire). O pai de Flávio Josefo devia ter sido, no entanto, testemunha de todos os milagres de Jesus. Flávio Josefo era da casta sacerdotal, parente da rainha Mariana, esposa de Herodes; descreve até os mínimos detalhes todas as ações desse príncipe, mas não diz uma palavra sequer sobre a vida e a morte de Jesus, e esse historiador, que não dissimula nenhuma das crueldades de Herodes, não fala do massacre de todos os meninos por ele ordenado, em consequência da notícia veiculada de que havia nascido um rei dos judeus. 

O calendário grego calcula em 14 mil crianças degoladas nesta ocasião. É a ação mais horrível cometida por um tirano em todos os tempos. Não se encontra similar exemplo na história mundial. Flávio Josefo, homem singular. Alguns historiadores falam sobre Josefo desta maneira: “Flávio Josefo nasceu em Jerusalém, em 37 ou 38 d.C., de uma rica família da aristocracia sacerdotal asmonéia. Eis como descreve em sua Autobiografia, com orgulho, sua origem aristocrática, para "desmanchar as calúnias de meus inimigos”: 

“Como eu tenho a minha origem numa longa série de antepassados de família sacerdotal, eu poderia vangloriar-me da nobreza do meu nascimento, pois cada nação, estabelecendo a grandeza de uma família, em certos sinais de honra que a acompanham, entre nós um das mais notáveis, é ter-se a administração das coisas santas. Mas eu não sou somente oriundo da família dos sacrificadores, eu sou também da primeira das vinte e quatro linhas que a compõem e cuja dignidade está acima de todas. A isso eu posso acrescentar que, do lado de minha mãe eu tenho reis, entre meus antepassados. 

O ramo dos asmoneus, de que ela é proveniente, possuiu durante um longo tempo, entre os hebreus, o reino e a suprema sacrificadura. Nasci de Matias no primeiro ano do reinado do imperador Caio César - o imperador romano Calígula, que reinou de 37 a 41 d.C. Quanto a mim, tenho três filhos, o primeiro dos quais, chamado Hircano, nasceu no quarto ano do reinado de Vespasiano imperador romano que governou de 69 a 79 d.C. O segundo chama-se Justo, nasceu no sétimo e o terceiro, de nome Agripa, no nono ano de reinado do mesmo imperador. Flávio Josefo recebe uma formação judaica sofisticada. 

Diz ele em sua Autobiografia: “Fui educado desde minha infância no estudo das letras, com um dos meus irmãos de pai e mãe, que tinha como ele o nome de Matias. Deus deu-me bastante memória e inteligência e eu fiz tão grande progresso que tendo então só catorze anos, os sacrificadores e os mais importantes de Jerusalém se dignaram perguntar minha opinião sobre o que se referia à interpretação das leis. Segundo Mireille Hadas-Lebel, “a natureza do ensino recebido por Josefo não deixa nenhuma dúvida: trata-se de um ensino puramente religioso, baseado na Torá. De fato, julga-se que os livros sagrados contêm o saber essencial ao homem para que conduza sua vida neste mundo.

Neles, ele pode encontrar um código cultural, moral, social, político, assim como a história do universo e das gerações humanas, todas as coisas que ele sabe dever vincular a uma divindade única e onipresente. “Entretanto o melhor historiador que os judeus, já tiveram em toda sua história, o único que era estimado por gregos, romanos, não faz nenhuma referência a esse acontecimento tão singular quanto pavoroso. Nem fala do aparecimento da nova estrela que teria aparecido no Oriente depois do nascimento do Salvador, fenômeno marcante que não deveria escapar a um historiador esclarecido como Josefo.

“Não fala sobre as trevas que à morte do Salvador, cobriram toda a Terra, em pleno meio-dia, durante três horas, e silencia ainda sobre a grande quantidade de túmulos que se abriram nesse momento e sobre a multidão dos justos que ressuscitaram”. E aí senhores acreditam em quem? Eis a grande pergunta do idealizador desta matéria polêmica, mas interessante. Em 71 Josefo chegou a Roma com a comitiva de Tito; cidadão romano passou a ser um cliente da dinastia dominante, os flavianos. Passou também a receber uma generosa pensão; foi durante sua estada em Roma, e sob patronagem flaviana, que escreveu todas as suas obras conhecidas. Embora Josefo só se refira a si próprio por este nome, parece ter adotado o praenomen Titus (“Tito") e o nomen Flavius ("Flávio") de seus patrões. Esta prática era costumeira para todos os 'novos ' cidadãos romanos. A primeira esposa de Josefo morreu, juntamente com seus pais, durante o cerco de Jerusalém, e Vespasiano arranjou-lhe um casamento com uma mulher judaica que também havia sido capturada. Esta mulher o abandonou e, por volta de 70, ele casou com uma judia de Alexandria, com quem teve três filhos. Apenas um, Flávio Hircano (Flavius Hyrcanus), sobreviveu além da infância. Josefo se divorciou posteriormente desta sua terceira esposa e, aos 75 anos de idade, se casou pela quarta vez, com uma judia de uma família distinta de Creta. Este último casamento produziu dois filhos, Flávio Justo (Flavius Justus) e Flávio Simônides Agripa (Flavius Simonides Agrippa). Escreveu um relato da Grande Revolta Judaica, dirigida à comunidade judaica da Mesopotâmia, em língua aramaica.

Escreveu, depois, em grego, outra obra de cariz histórico que abarcava o período que vai dos Macabeus até a queda de Jerusalém. Este livro, a "Guerra Judaica", foi - publicado em 79. A maior parte do livro é diretamente inspirada na sua própria vida e experiência militar e administrativa. As Antiguidades Judaicas (escritas cerca de 94 em grego) é a história dos Judeus desde a criação do Gênesis até a irrupção da guerra da década de 60. Acrescentou, no final, um apêndice autobiográfico onde defendeu a sua posição colaboracionista em relação aos invasores romanos. O seu relato, ainda que com um paralelismo evidente em relação ao Antigo Testamento, não é idêntico ao das escrituras sagradas.

Há quem defenda que estas diferenças se devam à possibilidade de Josefo ter tido acesso a documentos antigos (que remontariam até a época de Neemias) que teriam sobrevivido à destruição do templo. A maior parte dos acadêmicos não dá crédito a tal suposição. Neste livro encontra-se o famoso Testimonium Flavianum, uma das referências mais antigas a Jesus, mas considerada por alguns estudiosos uma interpolação fraudulenta posterior. Contra Ápion é outra obra importante deste autor, onde o Judaísmo é defendido como religião e filosofia realmente clássica, em contraponto às tradições mais recentes dos gregos. O livro serve para expor e refutar algumas alegações anti-semíticas de Ápion, bem como mitos antigos, como os de Maneton. Sua última obra foi uma autobiografia, que nos revela o nome do adversário ("Justo, filho de Pistos, de Tiberíades"), ao qual essa obra vem responder e as censuras que lhe faz Josefo. Essa obra é cheia de lacunas, confusa e hipertrofiada. E ela traz sobre a vida de Josefo informações preciosas, que não encontramos em nenhum outro historiador da antiguidade.

Titus Flávio Vespasianus de (39 a 81), imperador romano de (79 a 81), havia tomado Jerusalém no ano 70 como principal general das tropas romanas (NT). Aurelius Augustinus (354-430) bispo de Hipona, norte da África, e doutor da igreja; deixou uma obra imensa, destacando-se A Cidade de deus e Confissões; Hilário de Poitiers (315-367), bispo e doutor da igreja, teve papel importante na luta contra o arianismo (NT).

Os mesmos sábios encontraram ainda outras dificuldades na história dos Evangelhos e Observam que, no Evangelho de Matheus, Jesus diz aos escribas e aos fariseus que todo o sangue inocente derramado na terra deve recair sobre eles, desde o sangue de Abel, o justo, até Zacarias, filho de Barac, por eles assassinado entre o templo e o altar. Os sábios desmentem e dizem que nenhum Zacarias morto no templo da vida do Messias nem em sua época; mas na história do cerco de Jerusalém escrita por Josefo se encontra um Zacarias, filho de Barac, morto no meio do templo pela facção dos zelotes. Suspeitam que o Evangelho de Matheus tenha sido escrito depois da tomada de Jerusalém por Tito. Dizem que Deus quis manter em verdadeiro ou envolver numa nuvem tão respeitável quanto obscura seu nascimento, sua vida e sua morte. E sua vida é totalmente diferente das nossas. A discussão sobre a autenticidade dos Evangelhos ainda perduram, pois dois dos que escrevam não conviveram com Jesus Cristo e muitos afirmam que eles foram compilados de Pedro e Maria.

Sobre a vida de Jesus existem muitas polêmicas, inclusive de que o Salvador teria estado na China, morrido de velhice, e na companhia de José Arimatéia teria estado no estreito de Gibraltar, onde fundou uma igreja. Quem quiser saber mais detalhes sobre o que escreveu o historiador Flávio Josefo, consultem a Wikipédia, e se possível a filosofia do grande Voltaire. Polêmicas sempre existirão, até mesmo na forma em que o mesmo teria vindo ao mundo. Algumas religiões afirmam que ele teria nascido por obra e graça do Espírito Santo e outros dizem que ele nasceu de uma gestação normal de uma relação sexual, pois deus jamais poderia derrogar suas próprias leis. Dizem que Jesus era essênio e muitos outros aspectos sobre a vida do Mestre foram discutidos. Outros afirmam ser ele o Espírito da Verdade, enfim são tantas suposições que nós deixamos com os leitores os comentários devidos. Pensem nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE.
Sou Radialista, Jornalista com Curso Superior, Poeta, Escritor, formado em Administração(Gestor de Empresas), Bacharel em Segurança Pública, tenho livros publicados, Espírita praticante, Mestrando em telejornalismo, Coronel PM R/R, Acadêmico de Letras e Membro da Associação Cearense de Imprensa(ACI) e da AOUVIR/CE ( Associação dos Ouvintes de Rádio do Ceará).

Comentários (5)
porRONALDO, novembro 6, 2009
CRISTO NÃO PRECISA DE FLÁVIO JOSEPHO,
ELE DO NADA CRIOU TUDO.
ELE VEIO PRA DAR VIDA E DEU.
A BÍBLIA É SUFICIENTE PRA FALAR DELE.
ELE ESTÁ VIVO, E VOLTARÁ PRA BUSCAR UMA IGREJA.
FICARÃO DE FORA OS IDÓLATRAS, OS ESPÍRITAS, E TODOS QUE COMETEM E AMAM A MENTIRA.
porSergio Barros. Bel em Teologia, novembro 6, 2009
O Testimonium Flavianum foi um texto muito respeitado até o tempo do Arcebispo Ussher (1581–1656), quando até o começo do século XX, foi considerado uma interpolação por defensores do não messiado de Jesus.

Ao longo do último século o consenso dos estudiosos mudou, em grande parte por causa da descoberta de novos manuscritos, retornando a credibilidade desse manuscrito.

A contestação do manuscrito, residia na afirmação de Jesus ser ou não o Cristo, sem contudo haver contestação da existência histórica da pessoa de Jesus. No entanto, a quebra de continuidade do texto poderá ser explicada pelas Antigüidades Judaicas terem sido escritas por numerosos escribas.

Contestações da análise lingüística também não se mostraram conclusivas porque muitas outras passagens de Josefo contém características incomuns.

Alice Whealey apresentou um manuscrito do século V que contém uma variante: "Ele era tido com sendo o Cristo" (onde, nos outros manuscritos, está "Ele era o Cristo"). Os opositores encontraram, nessas duas frases, alegação para alteração por copistas. Contudo o termo "Cristo" é encontrado pela mesma nos diferentes manuscritos.

Versão árabe:
Em 1971, o professor Shlomo Pines publicou uma tradução de um versão diferente desta passagem, citando um manuscrito árabe do século X. Este manuscrito aparece no "Livro dos Títulos" escrito por Agapius, um cristão árabe do século X e bispo melquita de Hierápolis. Agapius parece ter citado de memória, pois até o título de Josefo é uma aproximação:

"Havia neste tempo um homem sábio chamado Jesus, e sua conduta era boa, e ele era conhecido como sendo virtuoso. E muitas pessoas entre os judeus e de outras nações se tornaram seus discípulos. Pilatus o condenou a ser crucificado e à morte. E aqueles que tinham se tornado seus discípulos não abandonaram sua lealdade a ele. Eles relataram que ele tinha aparecido para eles três dias após a crucificação, e que ele estava vivo. Eles acreditavam que ele era o Messias, a respeito de quem os profetas tinham contado maravilhas."

Pines faz referência também à versão siríaca citada por Miguel, o Sírio em seu Crônica Mundial. Alice Whealey apontou que o texto de Miguel é idêntico ao de Jerônimo no ponto mais contencioso ("Ele era o Cristo" aparecendo como "Ele era tido como sendo o Cristo"), estabelecendo a existência de uma variante, já que escritores Latinos e Siríacos não liam uns aos outros na Antigüidade.

Em 1971, o professor Shlomo Pines publicou uma tradução de um versão diferente desta passagem, citando um manuscrito árabe do século X. Este manuscrito aparece no "Livro dos Títulos" escrito por Agapius, um cristão árabe do século X e bispo melquita de Hierápolis. Agapius parece ter citado de memória, pois até o título de Josefo é uma aproximação:

"Havia neste tempo um homem sábio chamado Jesus, e sua conduta era boa, e ele era conhecido como sendo virtuoso. E muitas pessoas entre os judeus e de outras nações se tornaram seus discípulos. Pilatus o condenou a ser crucificado e à morte. E aqueles que tinham se tornado seus discípulos não abandonaram sua lealdade a ele. Eles relataram que ele tinha aparecido para eles três dias após a crucificação, e que ele estava vivo. Eles acreditavam que ele era o Messias, a respeito de quem os profetas tinham contado maravilhas."

Pines faz referência também à versão siríaca citada por Miguel, o Sírio em seu Crônica Mundial. Alice Whealey apontou que o texto de Miguel é idêntico ao de Jerônimo no ponto mais contencioso ("Ele era o Cristo" aparecendo como "Ele era tido como sendo o Cristo"), estabelecendo a existência de uma variante, já que escritores Latinos e Siríacos não liam uns aos outros na Antigüidade.

Em 1971, o professor Shlomo Pines publicou uma tradução de um versão diferente desta passagem, citando um manuscrito árabe do século X. Este manuscrito aparece no "Livro dos Títulos" escrito por Agapius, um cristão árabe do século X e bispo melquita de Hierápolis. Agapius parece ter citado de memória, pois até o título de Josefo é uma aproximação:

"Havia neste tempo um homem sábio chamado Jesus, e sua conduta era boa, e ele era conhecido como sendo virtuoso. E muitas pessoas entre os judeus e de outras nações se tornaram seus discípulos. Pilatus o condenou a ser crucificado e à morte. E aqueles que tinham se tornado seus discípulos não abandonaram sua lealdade a ele. Eles relataram que ele tinha aparecido para eles três dias após a crucificação, e que ele estava vivo. Eles acreditavam que ele era o Messias, a respeito de quem os profetas tinham contado maravilhas."

Pines faz referência também à versão siríaca citada por Miguel, o Sírio em seu Crônica Mundial. Alice Whealey apontou que o texto de Miguel é idêntico ao de Jerônimo no ponto mais contencioso ("Ele era o Cristo" aparecendo como "Ele era tido como sendo o Cristo"), estabelecendo a existência de uma variante, já que escritores Latinos e Siríacos não liam uns aos outros na Antigüidade.
Versão paleoeslava:Uma outra e interessante versão do "Testimonium" foi encontrada em cinco fragmentos da "Guerra Judaica", numa tradução para o Paleoeslavo, que remonta aos séculos XI-XII. Ainda que se trate, evidentemente, de uma interpolação, posto que inexistente no original grego da obra, não deixa de ser muito curioso o modo como o autor se vale de passos evangélicos para compor uma história da prisão e condenação de Jesus absolutamente inédita. Eis o texto:

"Apareceu então um homem, se é que podemos chamar-lhe homem. A sua natureza e as atitudes exteriores eram humanas mas a sua aparência e as suas obras eram divinas. Os milagres que realizava eram grandes e surpreendentes. Uns diziam dele ' É o nosso primeiro legislador que ressuscitou dos mortos e dá provas de suas capacidades, operando muitas curas ´. Outros julgavam-no enviado por Deus. Opunha-se em muitas coisas à Lei e não observava o sábado, segundo o costume dos antepassados; todavia, não fazia nada de impuro, nem nenhum trabalho manual, dispondo apenas da palavra. Muitos entre a multidão o seguiam e escutavam seus ensinamentos; os espíritos de muitos se agitavam pensando que, graças a ele, as tribos de Israel se libertariam do jugo romano. Costumava estar, de preferência, em frente da cidade, no Monte das Oliveiras. Vendo a sua força e que, com as palavras, fazia tudo o que queria, pediram-lhe para entrar na cidade, massacrar as tropas romanas e Pilatos, e passar a governá-los. Mas ele não lhes dava ouvidos. Mais tarde, os chefes dos hebreus vieram a saber de tudo aquilo, reuniram-se com o Grande Sacerdote e disseram: ´ Somos impotentes e fracos para resistirmos aos romanos, como um arco frouxo. Vamos dizer a Pilatos o que ouvimos e não teremos aborrecimentos´. E foram falar dele a Pilatos. Este enviou homens, mandou matar muitos entre a multidão e prendeu o doutor de milagres. Informou-se melhor sobre ele e vendo que fazia o bem, e não o mal, que não era rico, nem ávido de poder real, libertou-o; de fato, tinha curado a sua mulher, que estava moribunda. E regressado ao local habitual, retomou o cumprimento de suas obras, e novamente um número maior de pessoas se aglomerou em torno dele. Os doutores da Lei, feridos pela inveja, deram trinta talentos a Pilatos, para que o mandasse matar. Este aceitou-os e deu-lhes autoridade para serem eles próprios a fazer o que desejavam. Desse modo, apossaram-se dele e o crucificaram, apesar da lei dos antepassados."
Tiago, irmão de Jesus:Menos polêmica do que o Testimonium é esta passagem em que Flávio Josefo também cita Jesus, mas sem parecer crer nele como Messias. Ela aparece já no final das Antiguidades Judaicas, quando Josefo descreveu a situação política da Judéia na década de 60.

"E agora Cesar, tendo ouvido sobre a morte de Festus, enviou Albinus à Judeia, como procurador. Mas o rei privou José do sumo sacerdócio, e outorgou a sucessão desta dignidade ao filho de Ananus [ou Ananias], que também se chamava Ananus. Agora as notícias dizem que este Ananus mais velho provou ser um homem afortunado; porque ele tinha cinco filhos que tinham todos atuado como sumo sacerdote de Deus, e que tinha ele mesmo tido esta dignidade por muito tempo antes, o que nunca tinha acontecido com nenhum outro dos nossos sumos sacerdotes. Mas este Ananus mais jovem, que, como já dissemos, assumiu o sumo sacerdócio, era um homem temperamental e muito insolente; ele era também da seita dos Saduceus, que são muito rígidos ao julgar ofensores, mais do que todos os outros judeus, como já tinhamos dito anteriormente; quando, portanto, Ananus supôs que tinha agora uma boa oportunidade: Festus estava morto, e Albinus estava viajando; assim ele reuniu o sinédrio dos juízes, e trouxe diante dele o irmão de Jesus, o que era chamado Cristo, cujo nome era Tiago e alguns outros; e quando ele formalizou uma acusação contra eles como infratores da lei; ele os entregou para serem apedrejados; mas para aqueles que pareciam ser os mais equânimes entre os cidadãos, e igualmente mais precisos quanto as leis, eles não gostaram do que foi feito; eles também enviaram ao rei (Herodes Agripa II); pedindo que ele ordenasse a Ananus que não agisse assim novamente, porque isto que ele tinha feito não se justificava; alguns deles foram também ao encontro de Albinus, que estava na estrada retornando de Alexandria, e informaram a ele que era ilegal para Ananus reunir o sinédrio sem o seu consentimento. Albinus concordou com eles e escreveu iradamente a Ananus, e o ameaçou dizendo que ele seria punido pelo que havia feito; por causa disso, o rei Agripa tirou o sumo sacerdócio dele, quando ele o tinha exercido por apenas três meses, e fez Jesus, filho de Damneus, sumo sacerdote."
porJoão Batista Maia, novembro 12, 2009
A interpolação de textos originais e a destruição de documentos que pudesse comprometer o curso do cristianismo é evidente,parecendo ser uma prática comum aos que detinham os interesses Romanos, contudo é notório que o ser humano necessite de algo para se "firmar", porem não justifica a "chamada fé cega", se a divindade me deu inteligencia foi para que eu questine o que é certo e o que é errado. Eu particularmente não posso confiar na história de uma religião em que em seu currículo tem mais morte do que o genocídio da grande gurra como exemplo a iqusição, os templários. Seria um desrrespeito a minha inteligencia, diga se de passagem dada por DEUS ignorar que numca se matou em nome de Cristo ou em nome de DEUS, por essa inteligencia a DEUS dou graças por enxergar um pouco alem do meu nariz. a revista Galileu nº183 de outubro de 2006 terce comentários a respeito do livro " o que Jesus disse?o que Jesus não disse?" de BART D. EHRMAN é um bom exemplo de textos bíblicos alterado intencionalmente. a quem interessar boa leitura. Parabens ao autor de "Flavio Josefo".
porThiago, novembro 24, 2009
Flávio Josefo, na sua obra Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas, XVIII, 64 [iii, 3]), menciona certos eventos na vida de Jesus, acrescentando: “E a tribo dos cristãos, chamados segundo ele, ainda não desapareceu até o dia de hoje [cerca de 93 EC].” Plínio, o Moço, governador da Bitínia em 111 ou 112 EC, confrontado com o ‘problema cristão’, escreveu ao Imperador Trajano, delineando os métodos que ele usava e pedindo conselhos. “Tenho-lhes perguntado pessoalmente se são cristãos”, escreveu Plínio. Se admitiam sê-los, eram punidos. Todavia, outros “negaram que eram ou haviam sido cristãos”. Postos à prova, estes não somente ofereceram sacrifícios pagãos, mas até mesmo “injuriaram o nome de Cristo: nenhuma das coisas, segundo entendo, se consegue induzir o verdadeiro cristão a fazer”. Respondendo a esta carta, Trajano elogiou Plínio pelo modo em que cuidava do assunto: “Seguiste o proceder certo . . . no seu exame dos casos dos acusados de serem cristãos.” — The Letters of Pliny (As Cartas de Plínio), X, XCVI, 3, 5; XCVII, 1.