Inácio lopes da silva, casado com, Maria Betânia lopes da silva, pai de dois lindos filhos, Keilla

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simplesmente um servo a serviço do Senhor na assembléia de Deus em Paulo Afonso-Ba, pregador do evangelho, ministrando em congressos, seminários.

SERVO!

EU quero ser um servo ,só para te o prazer de te servi com alegria,pode fica aos teus pés ouvindo sua maravilhosas palavras de vida,poder derramar o meu melhor sobre ti,divulgar para o meu próximo, como e maravilhoso te servir,poder te acompanhar pelo deserto, ver com os meus olhos os milagres que operas na vidas dos necessitados , ver os mortos espirituais reviver,poder ver a tua igreja a noiva do cordeiro,pronta para o arrebatamento,que eu na qualidade de servo, posar me juntar a tantos outros servos, para profetizamos a estar nação,que este desejo comece agora enquanto você ler esta mensagem.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PRELETORES PARA DIVERSAS OCASIÕES


Preletores para Diversas Ocasiões

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Foto/Imagem Preletores para Diversas Ocasiões Estudos Biblicos
Há quase 20 anos, fui convidado pela primeira vez para participar de uma agência nacional de pregadores. Um companheiro de púlpito me ofereceu um cartão e disse: “Seria um prazer tê-lo em nossa agência”. Então, lhe perguntei: “Como funciona essa agência?” E a sua resposta me deixou estarrecido: “As igrejas ligam para nós, especificam que tipo depregador desejam ter em seu evento, e nós cuidamos de tudo. Negociamos um bom cachê”.
É impressionante como o pregador, nos últimos anos, se transformou em um produto. Há alguns meses, depois de eu ter pregado em uma igreja (não me pergunte onde), certo pastor me disse: “Gostei da sua pregação, mas o irmão conhece algum pregador de vigília?” Achei curiosa essa pergunta, pois eu gosto de oração, já preguei várias vezes em vigílias, porém, segundo aquele irmão sugeriu, eu não serviria para pregar em uma vigília!
Em nossos dias — para tristeza do Espírito Santo — pertencer a uma agência de pregadorestornou-se comum e corriqueiro. E os convites para ingressar nessas agências chegam principalmente pela Internet. Nos sites de relacionamento encontramos comunidades pelas quais os internautas mencionam quem é o seu pregador preferido e por quê. Certa jovem, num tópico denominado “O melhor pregador”, declarou: “Não existe ninguém melhor que ninguém; cada um tem a sua maneira de pregar, e cada pessoa avalia segundo o seu gosto”.
Ela tem razão. Ser pregador, hoje em dia, não basta. Você tem de atender às preferências do povo. Já ouvi irmãos conversando e dizendo: “Fulano é um ótimo pregador, mas não é pregador de congresso” ou “Fulano tem muito conhecimento, mas não gosta do reteté”.

Conheçamos alguns tipos de pregadores e seus públicos-alvo:

Pregador humorista. Diverte muito o seu público-alvo. Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas mesmo) e fazer imitações. Ele é como o famoso humorista do gênero stand-up comedy Chris Rock (que aparece na imagem acima). De vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, para eles, é secundário.
Pregador “de vigília”. Também é conhecido como pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor... faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que ele mandar.
Pregador “de congresso”. Entre aspas porque existe o pregador de congresso que faz jus ao título. Mas o pregador “de congresso” (note: entre aspas) anda de mãos dadas com o pregador “de vigília”, mas é mais famoso. Segundo os admiradores dessa modalidade, trata-se do pregador que tem presença de palco e muita “unção”. Também conhecido como pregador malabarista ou animador de auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, beliscá-lo... Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, joga-o no chão, esgoela-se, sopra o microfone, emite sons de metralhadora, faz gestos que lembram golpes de artes marciais... Exposição bíblica que é bom... quase nada!
Pregador “de congresso” agressivo. É aquele que tem as mesmas características do pregadoracima, mas com uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: “Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático público ao delírio, e ele se satisfaz em humilhar as pessoas que não concordam com a sua postura espalhafatosa.
Pregador popstar. Seu pregador-modelo é o show-man Benny Hinn, e não o Senhor Jesus. É um tipo de pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, chama mais a atenção que a sua pregação. É hábil em fazer o seu público a abrir a carteira. Seus admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as heresias e modismos dele. Trata-se de um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.
Pregador milagreiro. Também tem como paradigma Benny Hinn, mas consegue superar o seu ídolo. Sua exegese é sofrível. Baseia-se, por exemplo, em 1 Coríntios 1.25, para pregar sobre “a unção da loucura de Deus”. Cativa e domina o seu público, que, aliás, não está interessado em ouvir uma exposição bíblica. O que mais deseja é ver sinais, como pessoas lançadas ao chão supostamente pelo poder de Deus e fenômenos controversos. Em geral, o pregador milagreiro, além de ilusionista e “poderoso” (Dt 13.1-4), é aético e sem educação. Mesmo assim, ainda que xingue ou ameace os que se opõem às suas sandices e invencionices, o seu público é fiel e sempre diz “aleluia”.
Pregador contador de histórias. Conta histórias como ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: “Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua motoca e vruuum...” Seu público — diferentemente dos bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.
Pregador cantante. Indeciso quanto à sua chamada. Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. Seu público gosta dessa “versatilidade” e comemora: “Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, ele não faz nenhuma das duas coisas bem.
Pregador “massagista”. É hábil em dizer palavras que massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). Procura agradar a todos porque a sua principal motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a não ser “vitória”, principalmente a financeira. Talvez seja o tipo de pregador com maior público, ao lado dos pregadores humorista, popstar e milagreiro.
Pregador sem graça. É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). Sua pregação tem bastante conteúdo, mas é como uma espada: comprida e chata (maçante, enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou conversar durante a pregação.
Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7). Prega a Palavra de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado. Seu público — que não é a maioria, posto que são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6) — sabe que ele é um profeta de Deus. Esse tipo de pregador está em falta em nossos dias, mas não chama muito a atenção das agências de pregadores. A bem da verdade, estas também sabem que nunca poderão contar com ele...
Qual é a sua modalidade preferida, prezado leitor? Você pertence a qual público? E você, pregador, qual dos perfis apresentados mais lhe agrada?

EX EVANGÉLICA LEILOA A VIRGINDADE


28/11/2012 - 22:51

Ex-evangélica leiloa a virgindade na internet pra ajudar a mãe

Vivendo apenas com um salário mínimo a jovem de 18 anos não consegue pagar todos os tratamentos que sua mãe precisa
por Leiliane Roberta Lopes

  • Ex-evangélica leiloa a virgindade na internet pra ajudar a mãeEx-evangélica leiloa a virgindade na internet pra ajudar a mãe
    As notícias sobre a catarinense que leiloou sua virgindade serviram de inspiração para Rebeca Bernardo Ribeiro, 18 anos, moradora da cidade Sapeaçu, na Bahia.
    A jovem que é ex-evangélica tomou a decisão de anunciar na internet que está interessada em vender seu “primeiro contato íntimo”, como ela prefere se referir à sua primeira experiência sexual.
    Para isso, Rebeca contou com a ajuda de um amigo para gravar um vídeo e postar na internet, dizendo que o dinheiro vai servir para ajudar no tratamento de sua mãe que foi vítima de dois AVCs (Acidente Vascular Cerebral) e ficou com graves sequelas.
    “Eu estava passando muita dificuldade, até para conseguir ajuda para comprar remédios, marcar exames”, disse Rebeca explicando seus motivos para vender sua virgindade.
    “A gente vive com um salário mínimo. Até já tentei trabalhar, mas aqui na cidade paga pouco. Só consegui ganhar R$ 40, R$ 100 por trabalho um mês inteiro. Não faz diferença esse dinheiro porque teria que pagar uma pessoa para cuidar da minha mãe”.
    Rebeca frequentava a igreja evangélica, mas parou de ir aos cultos há três anos, sua mãe continuou e hoje, mesmo impossibilitada de andar, tem recebido apoio dos membros da igreja.
    Em entrevista ao G1 a jovem diz que não tem sido criticada pelos ex-amigos de igreja. “Eles não concordam, mas também não me deixam de lado. Acham que eu não preciso ser julgada e sim aconselhada e apoiada”.
    A mãe de Rebeca já está sabendo da decisão da filha, no começou foi contra, mas acabou entendendo os motivos que a fizeram procurar interessados em pagar por sua primeira experiência sexual.
    Entre as propostas já recebidas por ela está a de um empresário de Salvador que ofereceu R$70 mil.
    A estudante do 2º ano do Ensino Médio já chegou a se arrepender de ter gravado o vídeo por causa da repercussão que sua proposta causou na cidade, mesmo assim ele continua com o projeto.
    “Com o pouco recurso que a gente tem, não dá para pagar fono [fonoaudiólogo]. São várias coisas para pagar que a gente não tem”, disse.

    terça-feira, 27 de novembro de 2012

    NOMES BÍBLICOS E SEUS SIGNIFICADOS


    NOMES BÍBLICOS E SEUS SIGNIFICADOS

    O
    Título hebraico de Salmos é Tehillim, que significa “louvores”; o título na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento para o grego, feita em c. 200 a.C.) é Psalmoi, que significa “cântico para serem acompanhados por instrumentos de corda”. O título mais freqüente é mizmor[1], que supõe um acompanhamento musical e que se traduz muito bem com nossa palavra “Salmo”. Alguns destes “Salmos” são chamados também “cânticos”, e o mesmo termo usado sozinho, introduz cada peça da coleção “Cântico das subidas” (Sl 120- 134). Outras designações são mais raras e às vezes mais difíceis de interpretar. O título em português, “Salmos”, deriva da Septuaginta. Os títulos descritivos que precedem a maioria dos Salmos, embora não pertença o texto original, logo não inspirados, são muito antigos (anteriores a Septuaginta) e importantes. Em quase todas as Bíblias atuais, dependendo da agência publicadora e da respectiva versão e edição, cada Salmo traz, uma epígrafe (ou título), elaborada por essas agências. É evidente que essas epígrafes (bem como as demais através da Bíblia) não são inspiradas. Designação dos Hagiógrafa[2], visto que os Salmos são o primeiro livro da terceira divisão da Escritura do Antigo Testamento, segundo a ordem adotada pelos judeus) Lc 24.44).
    Selá (em hebraico: סֶלָה, também transliterada como selāh) é uma palavra usada frequentemente na Bíblia hebraica, geralmente em Salmos, e possui um conceito de difícil tradução. (Ela não pode ser confundida com a palavra hebraica sela‘ (em hebraicoסֶלַע) que significa "rocha".) É provavelmente uma marca litúrgico-musical ou uma instrução sobre a leitura do texto, algo como "pare e ouça". Selá também pode ser usada para indicar que haverá um interlúdio musical naquele ponto do Salmo. Os Salmos foram cantados acompanhados por instrumentos musicais e há referências a isto em muitos capítulos. Trinta e um dos trinta e nove salmos com o título "Para o músico mor" incluem a palavra "Selá". Selá registra uma pausa na música e tem um propósito similar ao Amém na medida em que ressalta a importância da passagem anterior. Alternativamente, Selá pode significar "para sempre", como se faz em alguns lugares na liturgia (notavelmente da segunda à última benção de Amidá). Outra interpretação afirma que Selá vem da primeira palavra raiz hebraica (calah), que significa "suspender" e por implicação medir (peso). Selá também é o nome da cidade do tempo de Davi e Salomão. Sua etimologia e significado precisos são desconhecidos. Esta palavra ocorre setenta e uma vezes em trinta e nove dos cento e cinquenta salmos de Davi e três vezes em Habacuque 3. É achada no final dos salmos 3, 24 e 46, e na maioria dos casos no final de um verso, com exceções nos salmos 55:19, 57:3 e Hab. 3:3, 9 e 13. Termo que aparece indicar uma pausa no cântico, enquanto os instrumentos continuam a tocar ou enquanto se introduz uma DOXOLOGIA[3], um AMÉM, etc. Por causa dessa incerteza e também por não ter sido parte do texto de cada salmo quando originalmente escrito, essa palavra é omitida em grande número de traduções modernas da Bíblia, inclusive a RA e NTLH.
    SIGAIOM, SIGINOTE - Trata-se de um termo musical plural, cujo singular ("sigaiom") aparece na epígrafe do Salmo 7. É uma diretriz para o regente de música sacra na casa de Deus, que o nosso espaço aqui não comporta detalhar. É também o caso do termo musical "selá" que aparece em 3.3,9, 13. Habacuque foi certamente um obreiro levita músico. Em 3.16 ele faz alusão a "meus instrumentos de música". Ele era um crente-músico, que dependia primeiro da fé em Deus (2.4), e não primeiramente um músico-crente, que dependesse primeiro da música. Na ARC, ambas as referências aparecem à palavra “confissão”. A NVI acrescenta: “Para o mestre de música. Para os meus instrumentos de corda”. Strong interpreta essa palavra como “poema divagante, ou poema melancólico, cântico pungente, brado (de alegria ou de tristeza)”.
    HIGAIOM
    Vocábulo musical de significação incerta. A mesma palavra é traduzida "som solene" em Sl 92. 3, e "meditação" em Sl 19.14. Ver Selá. Como aparece nos sal­mos 9.16; 19.14; 92.3, parece indi­car uma pausa para meditação ou de diminuição na altura dos sons dos instrumentos. Termo musical que provavelmente significa “melodia para meditação” ou “interlúdio” (Sl 9: 16, RC).
    SEMINITE: Talvez a Bíblia já tenha traduzidos os termos Alamote e Seminite, por exemplo. (várias Bíblias hoje já são assim). O termo Alamote, do original significa SOPRANO, e Seminite, significa TOM DE OITAVA. Algumas Bíblias até tem a tradução de Alamote como com alaúdes, em voz de soprano, e de Seminite como em voz de baixo, para conduzir o canto. A Bíblia amplificada chega a comentar sobre Alamote: “Provavelmente as vozes agudas, da Clave de Sol” E de Seminite: “Provavelmente as vozes graves, da Clave de Fá”. O versículo 22 diz que Quenanias era entendido, em outra versão, era ‘perito’ no canto. Outra ainda diz que ele era o ‘regente do coral, pois era um músico habilidoso’. Para instrumentos de oito cordas (NTLH) (Sl 6 e 12, título).
    ALAMOTE [Virgens] Termo musical de sentido incerto. Pode significar soprano (RA e NTLH), instrumento musical de nota aguda ou instrumento tocado por virgens. ANVI traz no título do salmo 46: “Para o mestre da música. Dos coraítas. Para vozes agudas. Um cântico”. Alamoth [hebraico] é o plural de almah, “donzela, virgem”. Talvez um coro de jovens donzelas cantoras, com vozes agudas ou sopranos. O salmo 68.25 fala de moças (almah) tocando tamborins junto com os cantores e músicos. Quanto a I Cr 15.20, outros eruditos dão a entender que Alamote pode simplesmente significar “vozes agudas”, quer de rapazes ou de moças que tocavam liras [nehel] acompanhando o soprano (alamote).
    MICTÃO
    O termo “Mictão” é atribuído a alguns Salmos do Tehilim, e qual seria o seu significado. Os Salmos que possuem este título são: Salmo 16, Salmo 56, Salmo57, Salmo 58, Salmo 59, e Salmo 60Na versão ARC, os salmos 56, 57, 58, 59,60 trazem este título e expressão musical. A NVI indica nos títulos desses salmos que são “poemas epigráficos” (gravados indelevelmente). Strong diz “um poema gravado”, indicando ênfase e permanência por ser gravado. A lição espiritual que podemos extrair de “mictão” é que a Palavra de Deus deve ser gravada e implantada no coração do cristão pela oração e meditação (Tg 1.21).Mictão vem do hebraico Michtam. Embora a tradução livre desta palavra hebraica seja “ouro puro”, Michtam é um termo composto de duas palavras: Mach, que significa “humilde”, e Tam, que significa “perfeito”. Por conta desta tradução livre, algumas pessoas nomeiam estes Salmos com a alcunha de “Salmo dourado”. Embora a inspiração concedida pelo Eterno para David compor os Salmos seja algo reluzente como o ouro, considero que tal inspiração reflete a perfeição de Deus e de Suas obras e princípios por meio dos louvores. E estes cânticos foram humildemente escritos pelo Rei David, que talvez sem saber, deu origem à maior obra prima musical e poética em termos de louvor, exaltação e agradecimento ao Eterno: o livro de Tehilim.
    MASQUIL - A palavra “Masquil” vem do aramaico, mas o seu sentido literal foi perdido. Mas no hebraico significa "Salmo de Instrução", ou seja, que além de ser uma canção de louvor à Deus ele também ensina como devemos nos comportar perante a pessoa de Cristo. A versão NVI traz neste Salmo o seguinte título: “Poema de Davi, quando ele estava na caverna. Uma oração”. - Entretanto em algumas traduções o título deste Salmo vem marcado como “Masquil de Davi”. “Masquil” é um dos termos técnicos do livro de salmos para designar uma composição poética para ensinar uma lição. E só por isso nós já podemos aprender uma lição aqui. DAVI está em perigo de vida e em vez de ficar chorando a miséria e ficar se queixando, ele quer ensinar alguma coisa aos outros.
    (do hebraico משכיל ou Maskil) é um termo literário musical, que ocorre no título de treze Salmos: 32, 42, 44, 45, 52, 53, 54, 55, 74, 78, 88, 89 e 142. É uma forma verbal, que significa ser perspicaz, compreender, perceber. Em forma de substantivo, maskil remete a uma canção que imponha alguma lição de sabedoria, uma canção que traga um ensinamento em sua mensagem, um Salmo de instrução. O versículo 7 do Salmo 47 diz: “Pois Deus é o Rei de toda a terra, cantai louvores com inteligência”. No hebraico, temos: “כי מלך כל-הארץ אלהים– זמרו משכיל“. E se transliterarmos, teremos: “Ki mélech col haárets Elohim, zamerú maskil.”. De acordo com os sábios, os Salmos chamados deMaskil foram ensinados aos remanescentes judeus durante a grande tribulação: o holocausto, que ocorreu em meio à Segunda Guerra Mundial. Eles foram uma mensagem importante de instrução de HaShem para o Seu povo durante esse período.
    A palavra Masquil numa versão portuguesa das Escrituras indica que o tradutor preferiu transliterar a palavra, ao invés ed dar-lhe uma tradução, pois embora a palavra Masquil seja o particípio de um verbo que significa "tornar sábio ou prudente", o seu significado é impreciso nos salmos. Dados os demais sentidos do verbo, as interpretações poderiam ser "salmo eficaz" ou "salmo habilidoso", dando a entender que o mesmo expressa um devido entendimento prático e eficiente de algo a ser tratado no corpo do salmo, fruto da realidade do autor.
    Curiosidade: a palavra Maskil também é atribuída como Título de honra, que significa “sábio” ou “homem iluminado” para judeus da Itália, e também para estudiosos do movimento alemão Haskalah.
    AIJELETE-HÁS-SAAR - Hebraico: corça da aurora. Com a melodia de “A Corça da Manhã” (Sl 22, título, RC; ver RA e NTLH). Aparece no título do Salmo 22 na versão ARC. Alguns escritores sugerem que o título do salmo significa “de acordo com a melodia – A corça a manhã” (cf. NVI).
    JEDUTUM [Louvor] Levita que Davi pôs como chefe dos músicos do tabernáculo (1CR 25.1-3). Provavelmente o nome de uma melodia (Sl 39, 62 e 77, título; NTLH, para confissão). Traz “Para o mestre da música”. Ao estilo de Jedutum. Salmo davídico. Nome de um dos três líderes das corporações musicais do tabernáculo (e do templo) sob o rei Davi (1 Cr 9.16; 25.1-7; 2 Cr 5.12; 29.14; 35.15). Essas corporações perpétuas receberam a incumbência de celebrar, confessar, e louvar Yahweh com cânticos e instrumentos musicais. O instrumento principal da corporação de Jedutum era a harpa, embora talvez também se usassem trombetas, liras e címbalos (1 Cr 16.42; 2 Cr 5.12). No cabeçalho de Salmos 39, 62 e 77, a referência a “Jedutum” é muito provavelmente uma referência a ele e ao seu grupo, na condição de músicos que deviam apresentar o salmo instrumental e/ou vocalmente. É, por isso, interessante que o nome “Jedutum” derive muito provavelmente de yãdâ, um dos principais termos para designar louvor. O significado do nome de Jedutum é: “o que louva” ou “que louvem”.
    NEGINOTE – Termo musical que aparece no título de vários salmos, na RC (4; 6; 55; 61; 67 e 76), indicando que o salmo deveria ser acompanhado “com instrumentos de cordas” (RA).
    AL-TACHETE - Essa epígrafe aparece nos títulos dos salmos 57, 58,59 e 75. A NVI traz “para o mestre da música”. De acordo com a melodia “Não destruas”. Poema epigráfico davídico. Quando Davi fugiu para a caverna.

    Bibliografia

    "École Biblique de Jérusalem". (2002). Bíblia de Jerusalém. Saõ Paulo: Paulus.
    Almeida, J. F. (1995). Bíblia de Estudo Pentecostal. Impresso na Gráfica da Bíblia - Brasil: CPAD.
    Harris, R. L., Gleason L. Archer, J., & Waltke, B. K. (1998). Dicionário Internacional do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.
    Zimmer, W. K. (2005). Dicionário da Bíblia de Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil.


    [1] Mizmôr. Salmo. Aparece no título de 57 salmos, normalmente em conexão com um nome ou um título. Em 34 salmos segue a expressão lam “natstseah, “ao mestre de canto”, e 23 dos mesmos títulos têm t°dãwid, “de Davi”. Cinco vezes é precedido porshîr, “cântico”, e oito vezes é seguido pela mesma palavra (cf. Sl 65 e 66). No Salmo 98,mizmôr aparece sozinho no título.
    [2] HAGIÓGRAFA. Nas Escrituras judaicas, a terceira divisão do AT: Inclui Sl, Pv, Ct, Rt, Lm, Ec, Et, Dn, Ed, Ne, 1Cr e 2Cr. Essa divisão se chama também “Escritos” ou de “Salmos” (Lc 24.44).
    [3]Doxologia. Expressão de louvor a Deus.

    quinta-feira, 22 de novembro de 2012


    Eu estendi minha mão e toquei a chama. Agora eu estou queimando e esperando por um sinal. – Evan Roberts, pregando na Capela de Moriah, Dezembro de 19031
    Acima de tudo, uma sensação da presença e santidade de Deus impregnava cada área da experiência humana, em casa, no trabalho, nas lojas e nas tavernas. A eternidade parecia inevitavelmente próxima e real. – Efion Evans2
    Eu não sou a fonte deste avivamento. Eu sou apenas um agente entre o que vai ser uma multidão... Eu não sou aquele que está tocandos os corações de homens e mudando as vidas dos homens. Não sou eu, mas o Deus que opera em mim. – Evan Roberts, Smith's Weekly1
    O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo.
    O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Wesley Duewel conta sobre o início do avivamento no seu livro "O Fogo do Reavivamento":
    Os historiadores geralmente se referem ao reavivamento que começou na aldeia de Loughor no País de Gales como o ponto inicial do reavivamento. Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.2
    Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangelizar-los.2
    No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: "Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo". Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:
    • A confissão aberta de qualquer pecado não confessado
    • O abandono de qualquer ato duvidoso
    • A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espírito Santo ordenasse
    • A confissão de Cristo abertamente2
    Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.
    Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, "Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?" Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista "que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre."1
    Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes:
    Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As "Irmãs Cantoras", que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.3
    O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos.3
    Durante o avivamento os cultos continuavam quase sem parar, e a presença de Deus foi manifesta de uma forma especial. Grandes congregações, de até milhares de pessoas, foram movidos pelo Espírito a "cair aos pés simultaneamente para adorar em uníssono"; às vezes a glória do Senhor brilhava dos púlpitos com uma luz tão forte que "os evangelistas ou pastores fugiam dela para não serem completamente arrebatados"3.
    Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: "Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.2
    O Reverendo R B Jones descreveu um culto, onde ele pregou a mensagem da salvação:
    "Como um só homem, primeiro com um suspiro de alívio e depois com um grito de alegria delirante, toda a audiência ficou de pé... Todo recinto naquele momento parecia terrível com a glória de Deus – usamos a palavra 'terrível' deliberadamente; a presença santa de Deus era tão manifesta que o próprio orador sentiu-se dominado por ela; o púlpito onde se encontrava estava tão cheio com a luz de Deus que ele teve de retirar-se!"2
    Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus "parecia ser universal e inevitável", invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também "nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas" .2
    "Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca."2
    Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.
    Infelizmente, Evan, o "catalisador principal" do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.
    Rick Joyner, no seu livro "O Mundo em Chamas", fala sobre o papel da Sra Jessie Penn-Lewis na vida do avivalista:
    Parece provável que Jessie Penn-lewis tenha exercido uma parte significativa em levar o grande Avivamento do País de Gales a um fim prematuro, embora ela parecesse ter a melhor das intenções. Os relatos foram de que ela convenceu Evan Roberts a retirar-se do avivamento, porque achava que ele estava recebendo muita atenção, a qual deveria ir apenas para o Senhor...
    Seria desonesto incriminar Jessie Penn-Lewis como a única mão que interrompeu o Avivamento Galês, embora muitos amigos e colaboradores de Evan Roberts tenham feito exatamente essa acusação. Evan Roberts deixou a obra e foi viver na casa de Penn-Lewis, onde ele se tornou efetivamente um eremita espiritual, nunca mais usado no ministério...3
    Depois de sair da liderança do avivamento, com sua saude bastante enfraquecida, Evan Roberts viveu uma vida de intercessão, escrevendo matérias para revistas evangélicas, e recebendo visitas. Alguns anos depois, junto com a Jesse Penn-Lewis, ele escreveu o livro "War on the Saints" (Guerra contra os Santos), em qual ele criticou o avivamento. Menos que um ano depois do lançamento do livro, Roberts o descreveu como sendo uma "arma falhada que tinha confundido e dividido o povo do Senhor."4
    O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outro 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações.2